Estranho Viajante, vem
Estranho Viajante, vem
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Estranho Viajante, vem, Vou inda apegar-me a Ti; Meus companheiros já não são, E só, Contigo, estou aqui; Contigo luto e vou ficar, Até o dia clarear. |
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Quem sou e minha condição, Não Te preciso declarar; Me chamas pelo nome então, Em Tuas mãos meu nome está; Mas quem és Tu? pergunto eu; Agora diz-me o nome Teu. |
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Em vão procuras Te livrar, Não vou deixar-Te ir, Senhor; És quem morreu em meu lugar? Eis o mistério desse amor. Lutando, aqui Te vou reter, Teu nome e natureza ver. |
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Depressa cede, fraco estou, Mas confiante a desejar Que fales ao meu coração, Que Te conquiste o meu rogar; Sim, fala; ou não irás, Senhor, Me diz: Teu nome é Amor? |
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Sim, é Amor! Percebo então, Porque morreste aqui por mim; Eis a manhã, as sombras vão: Universal Amor és, sim. Teu nome e natureza é Amor, que jorra em mercê. |
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Embora manco, subjuguei Inferno, terra e pecar. De gozo salto, em frente irei, Qual corça, montes vou galgar, Provar pra sempre, ó Senhor, Que o Teu nome é Amor. |
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